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Cervejaria brasileira, que possui dívida de R$ 4,4 bilhões entrou com o pedido na última segunda-feira (27)

A Petrópolis afirmou que sua crise de liquidez vem se agravando há cerca de 18 meses, quando registrou drástica redução de receita. De 31,2 milhões de hectolitros (1 hectolitro equivale a 100 litros) vendidos em 2020, a companhia fechou 2022 com 24,1 milhões de hectolitros comercializados, e 2021, com 26,4 milhões. Foto: Itaipava/Divulgação

Em pedido encaminhado à Justiça do Rio de Janeiro, a cervejaria Petrópolis fez um pedido de recuperação judicial. A empresa, que é dona das marcas Itaipava, Crystal e Petra, tem dívidas na casa de R$4,4 bilhões, das quais R$ 2 bilhões seriam derivadas de operações financeiras e de mercados de capitais, e o restante com grandes fornecedores.

“Este pedido de recuperação judicial está sendo ajuizado em regime de urgência, para evitar os gravosos e nefastos efeitos que o vencimento de parcela “bullet”, no valor de R$ 105 milhões, decorrente da operação em anexo. Essa parcela vence hoje, dia 27.03.2023, e seu inadimplemento provocará o vencimento antecipado das demais operações existentes com a casa bancária, resultando na pronta liquidação dos recursos travados na conta vinculada e tentativa de apropriação dos recebíveis do Grupo Petrópolis que irá ingressar na referida conta nas próximas semanas”, escreveram os advogados da companhia na petição apresentada à Justiça do Rio.

Além do pedido para recuperação judicial, o grupo Petrópolis solicitou também a concessão de tutela cautelar para suspender pagamentos já agendados para os próximos dias e semanas, bem como a liberação imediata desses valores, e para proibir a retenção de recebíveis futuros.

A Petrópolis afirmou que sua crise de liquidez vem se agravando há cerca de 18 meses, quando registrou drástica redução de receita. De 31,2 milhões de hectolitros (1 hectolitro equivale a 100 litros) vendidos em 2020, a companhia fechou 2022 com 24,1 milhões de hectolitros comercializados, e 2021, com 26,4 milhões.

A administração judicial caberá à Preserva-Ação Administração Judicial e aos escritórios de advocacia Zveiter, ambos do Rio de Janeiro.

*Com informações do O Globo e Folha de S.Paulo

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